O que é a dieta flexitariana?

O consumo alimentar a nível mundial mudou. Muitos dos alimentos que tradicionalmente eram aceites pela maioria, viram o seu consumo alterado. Um grande exemplo disso é a carne e outros produtos de origem animal. O vegetarianismo é uma corrente alimentar em alta. Mais de 1/5 parte população considera-se vegetariana, mas nem todas as pessoas estão dispostas ou são capazes de renunciar à carne de forma permanente. Para estas pessoas, a dieta flexitariana é a solução que procuram.

Flexitarianismo, nova tendência

A dieta flexitariana engloba aquelas pessoas que geralmente consumem uma dieta vegetariana mas que ocasionalmente, comem carne ou peixe. Nomeadamente, aquelas que comem carne mais de 1 vez por mês, mas menos de 1 vez por semana.

Além disso, dá prioridade ao consumo abundante de produtos vegetais como as verduras, frutas, hortaliças e legumes. Relativamente aos termos “flexible” e “vegetariana”, o dicionário de Oxford reconheceu em 2014 a palavra com que se denomina esta preferência alimentar. A procura pela palavra “flexitarianismo” no Google tem vindo a crescer consideravelmente nos últimos 5 anos, demonstrando que as pessoas, cada vez mais, têm um maior interesse em adotar dietas sem ou com um menor consumo de carne.

E como o vegetarianismo é um modelo alimentar amplamente estabelecido, a venda e consumo de produtos vegan ou vegetarianos também o é. Este tipo de produtos também facilitam as decisões dos flexitarianos, uma vez que dispõem de uma maior oferta de produtos sem carne. No mercado encontramos milhares de produtos que se designam adequados para vegetarianos. Por vezes, pode parecer muito básico que um produto como, por exemplo, umas bolachas sejam vegetarianas. No entanto, alguns fabricantes utilizam gorduras de origem animal. Por isso, uma marcação na embalagem como as das bolachas Digestive aveia choco Bio Organic pode ser a salvação para aqueles que procuram umas bolachas sem gorduras de origem animal e querem ter a certeza que podem comer.

Porque passamos para o flexitarianismo?

Existem muitos motivos para uma pessoa decidir mudar a sua forma de alimentar-se, como o fator:

  • Religião
  • Económico
  • Ético
  • Ambiental
  • Saúde

Os dois primeiros tradicionalmente tinham mais importância, mas os restantes deram um avanço. As pessoas vegetarianas e vegans defendem mais os primeiros e os segundos. Mas os flexitarianos, decidem-se principalmente por motivos ambientais e sobretudo, de saúde.

Por sustentabilidade

A preocupação pelo ambiente fez com que muitos de nós reavaliássemos o consumo de carne e peixe. O modelo de alimentação atual não é sustentável, e as principais autoridades científicas já alertaram que necessitamos de fazer uma mudança na nossa alimentação, adotando uma dieta sustentável pelo planeta e por nós próprios.

Se reduzirmos o consumo de carne sem abandoná-la de todo, como na dieta flexitariana, poderemos conseguir um impacto positivo no nosso planeta. Iniciativas como a de “segundas-feiras sem carne” lançada por The Monday Campaigns em 2003 e seguida por determinadas figuras famosas já tentaram incentivar as pessoas a diminuir o seu consumo de carne. A Universidade de Oxford prevê que, se toda a população mundial adotar uma dieta baseada principalmente em produtos vegetais e em menos carne, como a flexitariana, seria possível salvar mais de 8 milhões de vidas até 2050. Além disso, seria possível reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 2/3 partes, com uma poupança de 1,5 milhões de dólares a nível de ambiente e também de saúde.

Efeitos sobre a saúde e a composição corporal

Para muitas pessoas, o principal motivo para adotar o flexitarianismo é melhorar o seu estado de saúde e/ou o seu aspeto físico. Embora sejam principalmente as mulheres as mais interessadas, este modelo alimentar é seguido por todo tipo de pessoas (homens, mulheres, adultos idosos, desportistas, etc.). Esta dieta tem demostrado efeitos positivos na perda de peso e na prevenção de doenças como a diabetes, a obesidade, a hipertensão e dislipidemia.

Estabelecer esta dieta a médio-longo prazo implica uma maior saciedade, para além de uma redução da nossa ingestão de calorias e um aumento do gasto calórico total. Quanto à aparência física, este tipo de dieta é útil para reduzir a percentagem de gordura corporal. As dietas flexitarianas podem ser mais eficazes na perda de gordura corporal do que aquelas ricas em alimentos de origem animal e baixas em carbo-hidratos. O motivo é que estas últimas reduzem a presença de carbo-hidratos a partir de alimentos promotores de saúde, como legumes, frutas ou cereais integrais.

Há que deixar claro que, embora se percam quilos, perder peso não é o mesmo que perder gordura corporal. Em contrapartida, as dietas baseadas em alimentos vegetais costumam ser um pouco mais ricas em carbo-hidratos, mas também têm uma menor contribuição de gorduras, chave para a perda de massa gorda.

Conclusões sobre a dieta flexitariana

A dieta flexitariana é uma boa alternativa para aqueles que não querem abandonar o consumo total de carne, mas desejam satisfazer as suas preocupações relacionadas com o ambiente e a saúde. Esta dieta apresenta-se como uma das alternativas para salvar o planeta. Permite adaptar-se mais facilmente do que uma dieta vegetariana mais rigorosa, proporcionando uma maior adesão, gerando uma redução no impacto ambiental importante.

Se quiser diminuir o seu consumo de carne, quer para melhorar a sua saúde, ou pelo bem-estar do planeta, esta dieta pode ser uma boa alternativa para si!

 

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